03419naa a2200385 a 450000100080000000500110000800800410001902400360006010000200009624502600011626000090037650001040038552020970048965000240258665000210261065000180263165000120264965000110266165000110267265000140268365000110269765000150270865000160272365000100273965300220274965300280277170000220279970000240282170000180284570000190286370000210288270000200290370000190292377300910294210587252019-10-09 2018 bl uuuu u00u1 u #d7 a10.1590/1678-5150-PVB-47862DOI1 aCOSTA, V. M. M. aIncidência de Anaplasma marginale, Babesia bigemina e Babesia bovis em bezerros no semiárido paraibano. (Incidence of Anaplasma marginale, Babesia bigemina and Babesia bovis among calves in the semiarid region of Paraiba, Brazil).h[electronic resource] c2018 aArticle History: Recebido em 29 de maio de 2016. // Aceito para publicação em 7 de abril de 2017. aEste estudo avaliou a incidência de infecções naturais pelos agentes da tristeza parasitária bovina (TPB), Anaplasma marginale, Babesia bovis e Babesia bigemina, em bezerros nascidos em cinco fazendas do semiárido paraibano. Em cada fazenda, foram coletadas amostras de sangue de 6 a 14 bezerros a cada 14 dias durante os primeiros 12 meses de vida de cada animal. As amostras de sangue foram processadas por microhematócrito e testadas por PCR para detecção de DNA de A. marginale, B. bovis e B. bigemina. Em paralelo, foram quantificadas as infestações por carrapatos nos bovinos nas cinco fazendas, assim como as populações de tabanídeos em três fazendas. De 41 bezerros monitorados durante o primeiro ano de vida, 25 (61,0%) apresentaram PCR positivo para A. marginale, 7 (17,1%) para B. bigemina e 3 (7,3%) para B. bovis. Os valores de incidência da infecção por A. marginale variaram de 83,3% a 100% em quatro fazendas. A infecção por B. bigemina ocorreu em bezerros de apenas duas fazendas (incidências de 12,5% e 85,7%) e a por B. bovis em apenas uma (incidência de 42,8%). Em uma fazenda os 14 bezerros permaneceram negativos para A. marginale, B. bigemina e B. bovis durante os 12 meses de acompanhamento. Os resultados de PCR foram confirmados por sequenciamento de DNA de produtos amplificados. A presença de carrapatos Rhipicephalus (Boophilus) microplus foi verificada somente em duas propriedades, nas quais houve infecção por A. marginale, B. bigemina e B. bovis (este último agente em apenas uma delas). Foram capturados 930 tabanídeos no estudo, a maioria durante os períodos de chuvas na região; 70,7% dos tabanídeos corresponderam a Tabanus claripennis. Houve associação significativa entre PCR positivo para A. marginale ou B. bigemina e menores valores de hematócrito. Este estudo demonstra que, mesmo avaliando apenas cinco propriedades rurais, a incidência dos agentes da TPB ocorreu de forma heterogênea na região, corroborando o status de área de instabilidade enzoótica para TPB previamente relatado para o semiárido paraibano. aAnaplasma Marginale aBabesia Bigemina aBabesia Bovis aBezerro aBovino aCalves aCarrapato aCattle aParasitose aParasitoses aTicks aCattle tick fever aPLATAFORMA SALUD ANIMAL1 aRIBEIRO, M. F. B.1 aDUARTE, G. A. F. P.1 aSOARES, J. F.1 aAZEVEDO, S. S.1 aBARROS, A. T. M.1 aRIET-CORREA, F.1 aLABRUNA, M. B. tPesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeirogv. 38, n. 4, p. 605-612, abril 2018.